quarta-feira, 20 de maio de 2015

Circuito W: 1º dia



No dia de partir pro parque, levantei às 06h20min, tomei um banho pra despertar da noite mal dormida, tomei café e partimos pro terminal rodoviário com uma van do hostel. Chegando lá encontrei os brasileiros de Juiz de Fora que havia conhecido no mercado na noite anterior. Fomos no mesmo ônibus para o parque, assim formou-se a parceria. Depois de pouco menos de duas horas de viagem, chegamos ao tão aguardado Parque Nacional Torres del Paine, na portaria chamada Laguna Amarga. Na entrada tivemos de fazer um registro, pagando pelos tickets e assistindo a um rápido vídeo de instrução, no qual a principal informação era sobre os locais de onde se poderia fazer fogo. Isso se deve a um incêndio de grandes proporções que foi desencadeado justamente por algum visitante desinformado e irresponsável, devastando grandes áreas. Também fomos alertados à força do vento, que em alguns locais específicos, é capaz de carregar uma pessoa, ocasionando graves acidentes.  



Tendo assistido ao vídeo, estávamos livres para começar a trilha. Como na nossa chegada o tempo estava ruim e as torres encontravam-se encobertas pelas nuvens, decidimos começar pelo outro lado. Para isso tomamos o mesmo ônibus que nos trouxe até a entrada do parque, indo até um local chamado Pudeto. De lá teríamos que tomar um catamarã até o início do circuito. Aguardamos por duas horas pelo mesmo, pois o primeiro que saiu já não tinha mais vagas para todos nós. Nesse tempo de espera pela próxima embarcação conversamos bastante e demos muitas risadas, mostrando aos gringos como são os brasileiros. Mesmo não compreendendo o que conversávamos, se mostravam receptivos, como se rissem de nossas piadas e quisessem participar da nossa conversa.

- entrada no Parque: 8000 pesos chilenos

- ticket do catamarã: 15000 pesos chilenos



Depois da espera tomamos o catamarã, que cruzaria o Lago Pehoé, nos deixando no Acampamento Paine Grande. No lago, de águas azul turquesa, podemos apreciar uma visão em 360° do parque, com destaque para as cadeias de montanha que creio eu, sejam o principal atrativo desta área de preservação. Depois de uns 30 minutos, chegamos ao local do início da caminhada. Teríamos pela frente uma caminhada de oito horas (aproximadamente 21 km) até o Acampamento Paso, onde poderíamos acampar e acender o fogareiro para uma refeição quente. Não foi nada fácil caminhar entre subidas e descidas com uma mochila de aproximadamente 12 kg nas costas. No meu caso, o que incomodou bastante foi a adaptação ao peso da mochila e também sua regulagem. No fim do dia estava exausto. Montei minha barraca e preparei algo pra comer. Na sequência nem quis saber de banho, tamanho era o cansaço.
Lago Pehoé


Lago Grey

Tais, Dudu, Rafa e Marcelo

Minha barraca, armada no Acampamento Paso

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